Em um comunicado dado a conhecer hoje, os bispos da Conferência Episcopal da Guatemala (CEG) fazem uma série de recomendações para responder aos desafios atuais desse país e trabalhar, todos unidos, pelo bem comum desta nação centro-americana.

No texto titulado "Vivamos a caridade na verdade", a CEG responde a uma série de problemáticas atuais como "a violência, a impunidade, a insensibilidade ante o desrespeito à vida humana, a falta de condições favoráveis para obter um verdadeiro desenvolvimento humano, a pobreza dos camponeses e indígenas, (…) a mentalidade com a qual não se quer regular a economia com os princípios éticos", entre outros.

Por isso animam a impulsionar novas leis como a de anticorrupção para que se fortaleça "o Estado de Direito na Guatemala". "Que se impulsione um modelo de desenvolvimento integral a longo prazo com uma visão de futuro no qual fique aos homens e mulheres empobrecidos em primeiro lugar e se favoreça a promoção e participação no bem comum, escutando e tomando em conta as demandas da sociedade civil organizada", acrescentam.

Depois de solicitar que se considere a Doutrina Social da Igreja no debate sobre a Reforma Fiscal, os bispos pedem respeitar o meio ambiente e que "se aprove a Lei de Desenvolvimento Rural feita em consenso com as organizações camponesas".

"Que os guatemaltecos, sem distinção de credos religiosos ou ideologias políticas, fundamentemos nosso futuro no fundamento sólido da liberdade, da justiça, da verdade e da solidariedade, para ter uma paz firme e duradoura", exortam.

Finalmente pedem a "Nosso Senhor Jesus Cristo que fique conosco para fortalecer nossa fé e manter viva nossa esperança invocando sobre o povo da Guatemala o amparo de Maria Santíssima".