O Movimento Cristão Liberação (MCL) em Cuba recordou o 6º aniversário da partida à Casa do Pai do Sacerdote cubano Francisco Santana, falecido no exílio em 28 de Janeiro de 2004.

Mediante um comunicado, o movimento que preside Oswaldo Payá Sardiñas, recordou o heroísmo do sacerdote que "sofreu muito em seus meses de enfermidade terminal por todos os irmãos Prisioneiros da Primavera de Cuba e por sua Pátria sem liberdade".

"Sofreu o desterro até que morreu, pois o governo cubano nunca lhe permitiu, nem sequer visitar sua Pátria querida. Com essa pena na alma, logo que podendo respirar, deu até o ultimo alento até os últimos minutos de sua vida ao povo cubano, oprimido à igreja de Cuba, perseguida, sustentando a mensagem de esperança e anunciando a nova e grande noticia da liberação", diz o comunicado.

Em sua comemoração, o MCL destaca que o Pe. Santana "não foi um padre político"; mas "um sacerdote que se fez perseguido com os perseguidos, pobre com os pobres e fraco com os fracos".

"Enquanto outros falavam de Fidel e da Religião, ele falava de Deus e do povo, do povo de Deus, do Cubano e sua Fé", adiciona o MCL; ao destacar que o sacerdote "foi constante evangelizador, mensageiro da reconciliação entre os cubanos e testemunha que proclamou a idéia subversiva e silenciada mas verdadeira de que os cubanos que vivemos dentro e fora de Cuba na diáspora ‘somos um só povo’".

Assim, o Pe. Santana criou "uma verdadeira ponte de solidariedade entre os cubanos dentro de Cuba e os da diáspora, que enviavam remédios, mantimentos e muitas coisas para necessitados até sem conhecê-los, com enorme amor e generosidade".

"Foi inspirador, e companheiro do Movimento Cristão Liberação. Padre pastor, irmão e amigo a toda prova. O melhor dos amigos", diz além a mensagem do MCL.

"Graças a Deus pelo padre Santana. Obrigado amigo. Seus filhos do Movimento Cristão Liberação," conclui o comunicado.