Os membros do Conselho de Analistas Católicos do México (CACM), criticaram a lei de “matrimônios” homossexuais e sua possibilidade de adotar crianças já que isso demonstra o desprezo que os legisladores da Partido da Revolução Democrática (PRD), e da Partido do Trabalho sentem pela vida e pelos menores.

“A legalização destas uniões homossexuais e sua adoção infantil, somadas à perversa legalização do aborto na Cidade do México em 2007, demonstram-nos o grau supremo de desprezo pelas crianças e pela vida por parte de legisladores locais do Partido da Revolução Democrática e do Partido do Trabalho. Tais disposições jurídicas transgridem, além disso, os direitos humanos fundamentais contidos em diversos instrumentos de Direito Internacional Público”, advertiu.

Nesse sentido, o CACM indicou que esta legislação constitui “uma séria ameaça ao país” porque não só destrói a essência do matrimônio heterossexual mas também transtorna “a ordem social ao vulnerar a célula básica da sociedade que é a família”. “Desde nossa perspectiva multidisciplinar dita legislação é ética, biológica, antropológica, religiosa, jurídica e socialmente inaceitável! Privilegia-se, assim, tão somente uma ideologia política nociva”, indicou.

Explicou que a adoção de meninos por parte de casais homossexuais significa submeter os menores a “violências de distintos ordens (como o psicológico), já que se aproveita de sua débil condição de pequenos para introduzi-los em ambientes que não favorecem seu pleno desenvolvimento”.

O CACM exortou aos legisladores do DF a impugnar o “direito” dos homossexuais a adotarem e recordaram (aos legisladores) sua obrigação de proteger a família e o verdadeiro matrimônio, porque do contrário fica em perigo a malha da moralidade pública”.

Por outro lado, defendeu o Arcebispo do México, Cardeal Norberto Rivera, e ao Episcopado ao rechaçar que “fomentem o ódio e instiguem à violência social tal e como alguns atores partidistas e ‘ativistas’” afirmam.

“Respaldamos, em troca, suas declarações ao respeito do tema (dos matrimônios homossexuais e a adoção) e, como parte também do corpo da Igreja, qualificamos de absurdas aquelas acusações de ‘intolerância’ das que foram objeto recentemente nossos pastores”.
O CACM assinalou que essas acusações só respondem a “uma velha estratégia mediática que revela o grau de ignorância, jacobinismo, manipulação, laicismo e repúdio de parte de quem detesta a verdade, os sãos costumes e as instituições no México, e desejam ver a Igreja de mãos atadas nas catacumbas”.
Finalmente, respaldou o recurso de inconstitucionalidade contra a lei aprovada por parte da Procuradoria Geral da República.

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