Os Cavaleiros de Colombo, a maior organização laical do mundo, pediu à Assembléia Legislativa do DF e ao chefe do governo federal, que organizem um plebiscito que consulte à sociedade mexicana se está de acordo com que o matrimônio continue sendo uma instituição social conformada unicamente por um homem e uma mulher.

Luis Fernando Guevara, representante dos Cavaleiros de Colombo no México, afirmou que redefinir a noção do matrimônio (ampliando-o a casais do mesmo sexo) não representa a vontade da sociedade civil, que sempre defendeu através dos séculos a riqueza e o valor da união de um homem com uma mulher.

O representante dos Cavaleiros de Colombo se dirigiu especialmente ao chefe do governo do Distrito Federal, Marcelo Ebrard, e recordou que “os governos, reconhecendo as bondades da união de uma mulher e um homem, legislam para descrevê-los e protegê-los na instituição do matrimônio, por isso é incongruente modificar dita instituição cuja função se baseia na união entre um homem e uma mulher, que por sua parte se complementam e enriquecem em conjunto a educação dos filhos”.

Diante das críticas que sofrem as organizações religiosas por sua defesa do matrimônio, Guevara explicou que o fato de que “as pessoas, em base às suas crenças religiosas, se manifestem contra a redefinição do matrimônio é um exercício pleno da sua liberdade de pensamento e ação garantidos no primeiro artigo constitucional; e ao defender a instituição do matrimônio não se atenta contra os direitos das pessoas”.

“Preocupa-nos que a Assembléia Legislativa do DF não só não legisla sobre temas prioritários para a sociedade, como a saúde, a segurança, educação, pobreza; também observamos atualmente que são ignoradas as instituições fundamentais como o matrimônio, instituição natural e jurídica que os mexicanos reconhecemos como base da sociedade e do seu pleno e desenvolvimento”, concluiu Guevara.