ROMA, 14 de jan de 2010 às 06:49
As conseqüências sociais e econômicas da política do filho único imposta há décadas na China estão preocupando os peritos, pois o desequilíbrio de sexos e o número mais reduzido de jovens trará problemas ao sistema de pensões e gerará 24 milhões de solteiros em 2020.
Segundo a imprensa internacional, o número de anciãos na China chegou a 160 milhões de pessoas, compreendendo 12,3 por cento da população. Segundo a Divisão de População das Nações Unidas, calcula-se que para a 2050 a percentagem de anciões terá chegado aos 24 por cento.
Os peritos advertiram que a política do filho único gerou um menor número de jovens, o que supõe menos filhos para cuidar de seus pais anciãos e um sistema pobre de pensões que se está convertendo pouco a pouco em um problema.
Do mesmo modo, devido a que as famílias preferem ter um filho homem em vez de uma mulher, paulatinamente se iniciou um desequilíbrio de sexos que para o ano 2020 trará 24 milhões de chineses solteiros.