Depois dos ataques anti-cristãos perpetrados por extremistas muçulmanos no Egito que cobraram a vida de cinco membros da comunidade copta, o Bispo católico de Guizeh, Dom Antonios Aziz Mina, explicou que a luta pelo emprego e a educação é necessária para superar a intolerância islâmica.

Em declarações à organização internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), o Prelado egípcio, cuja diocese está se localizada ao sul do Cairo, indicou que "temos que educar a nossa gente, muitos dos quais são muito ignorantes. Temos que ajudá-los e entender como vivem e como cooperar com outros e não olhar só a religião e a raça. Se queremos crescer, temos que trabalhar juntos".

Depois de alentar o Ocidente a cooperar no desenvolvimento de países como o Egito, o Bispo pediu "mais tolerância e mais entendimento das diferenças na sociedade. Nós, os cristãos, somos parte do Egito. Vivemos neste país e somos tão egípcios como todos outros. O fato de que sejamos cristãos não faz nenhuma diferença".

Em meio de uma população total de 80 milhões de habitantes, o aproximado de 10 milhões de cristãos vive em meio da opressão. "A ação extremista deste tipo (dos ataques) também afeta os muçulmanos. Eles também são afetados por estas pessoas", disse o Prelado à AIS.

No ano 2008, AIS contribuiu com a Igreja Católica no Egito com perto de 360 mil euros, indicam.