Como um novo passo na busca da libertação da ilha, os líderes dissidentes convocaram os “cubanos comuns” e os representantes da sociedade a participar do Fórum Cubano para a Mudança, porque “já os cubanos decidimos e desejado a mudança em nossas mentes e corações e sabemos quais são as mudanças que queremos e temos a força de vontade para realizá-las”.

Não é um novo projeto, é um novo passo para potencializar e conseguir solidariamente os objetivos de todos os projetos e iniciativas pacíficas, coletivas e pessoais, que representem avanços nos direitos dos cidadãos e a reconciliação entre os cubanos”, expressou Oswaldo Payá, coordenador do Movimento Cristão Libertação em nome dos promotores do Fórum Cubano.

Payá reafirmou que o atual regime comunista limita ou nega “o exercício de muitos direitos e da liberdade, dilacera a dignidade das pessoas”; negando a possibilidade do progresso aos indivíduos, as famílias e à nação. Apontou que “muitas pessoas vivem na pobreza e na angustia” e perderam a esperança.

Por isso, convidou a identificar-se com o Fórum Cubano para a Mudança, que busca promover o “amor a nossa cultura, ao que somos, à terra que Deus nos deu para que vivamos livres e fraternalmente”, porque “todos temos direitos somente por ser seres humanos”.

Neste sentido, chamou aos cubanos que estão dentro e fora da ilha ao diálogo transparente como meio para conseguir “a reconciliação entre os cubanos sobre a base indivisível do amor e da verdade”.

“Participar é apoiar e reclamar as mudanças que concretizem o respeito à lei e a prática do exercício da liberdade de expressão e associação”, de viajar, de criar suas próprias fontes de trabalho e a eleger suas próprias autoridades, expressou.

“É já o tempo de se lançar, de começar as mudanças a partir do povo, a partir da base, de cada cubano”, afirmou Payá.

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