Faltando três meses para que finalizem os trâmites parlamentares da nova Lei do Aborto, cidadãos espanhóis lançaram uma campanha para pedir ao Rei Juan Carlos que não sancione a eventual normativa anti-vida.

No site www.majestadnofirme.com  –que nasceu da página ReligionEnLibertad.com– se pôs à disposição dos usuários um modelo de carta na qual se explica ao monarca que "a população espanhola majoritariamente considera o aborto como uma catástrofe e um atentado contra a dignidade da mulher grávida e não, conforme pretende esta Lei, como um direito".

"Há muitas alternativas que podem ser oferecidas às mulheres que enfrentam uma gravidez imprevista, mas só sua mediação poderia fazer possível um consenso em tal sentido. Para superar o conflito, as mães necessitam todo o amparo do Estado e não que sejam induzidas a um terrível engano, com graves conseqüências físicas e psíquicas que as acompanharão durante o resto de suas vidas", acrescenta a missiva.

"Por favor, Majestade, não sancione com sua assinatura este novo holocausto. Embora esta valente decisão trar-lhe-á contratempos, sem sua assinatura a Lei não entrará em vigor, e evitará assim muitíssima dor e sofrimento a milhares de mulheres, e, o mais importante, salvará infinidade de vidas que não têm possibilidade de defender-se", conclui a carta.

Até o fechamento desta edição, o Web site tinha registrado 2750 adesões de cidadãos.