A Universidade de Navarra anunciou que não ensinará aos seus alunos de medicina e enfermaria como realizar abortos, porque seu objetivo é formar para curar e salvar vidas, e não para "solucionar a tragédia de uma gravidez indesejada com a tragédia superior do aborto".

"Negamo-nos a solucionar a tragédia de uma gravidez indesejada com a tragédia superior do aborto. Negamo-nos a incorporar as técnicas abortivas nos conteúdos da educação. Comprometemo-nos a formar profissionais para curar, investigar e ajudar", expressou o texto ante a pronta aprovação da lei do aborto impulsionada pelo Governo, que estabelece que os estudantes devem aprender por lei a realizar abortos.

A Universidade de Navarra disse que compreende "o sofrimento de muitas mulheres ante uma gravidez imprevista", mas afirmou que sua ilusão "é que uma mulher grávida nunca se encontre sozinha, mas que o pai e o filho também contem".

"Nossa ilusão é que o conflito político e a legislação compitam pela defesa dos mais fracos, o filho e a mãe; nossa ilusão é que logo se estude como histórico o triunfo de uma humanidade valente que superou o aborto como superou a escravidão", manifestou.
Nesse sentido, advertiu que "todos temos alguma responsabilidade perante a história e 2009 podemos marcar o começo de um marco, como foi em seu momento a abolição da escravidão e como, oxalá em breve, seja a derrota da fome e a pobreza".

O documento na íntegra pode ser lido em espanhol em: http://www.unav.es/informacion/noticias/universidad-y-vista