O Arcebispo de Caracas, Cardeal Jorge Urosa Savino, chamou os fiéis a pedirem a Deus que aumente a sua fé e os exortou a rechaçar "o inexistente e falso ‘espírito do natal’, que é uma idolatria vazia" fomentada pelo secularismo.

"Nossa fé está ameaçada hoje pelas correntes do secularismo do mundo ocidental que querem tirar Deus da vida pública e social; pelos embates da superstição, pelos ataques da nova era com o inexistente e falso ‘espírito do natal’, que é uma vazia idolatria e devemos rechaçar frontalmente", expressou o Cardeal em sua mensagem por Advento e Natal que será lido este fim de semana nas paróquias e os seguintes dias nos colégios católicos.

Também advertiu sobre a ameaça da religião pagã que é a superstição, que é incompatível com o cristianismo. "Diante destas e outras tentações e ameaças, e ante a fragilidade de uma vida incoerente (…), devemos permanecer firmes na fé, e viver de acordo com a nossa excelsa condição de filhos de Deus, discípulos de Jesus Cristo, e membros da Santa Igreja Católica", afirmou.

O Cardeal Urosa convidou que todos peçam "a Deus que aumente nossa fé" e assinalou que Santa Maria é um exemplo de confiança em Deus. "Maria é feliz porque abriu seu coração a Deus, e acolheu com boa atitude a sua Palavra, aceitando o dom maravilhoso de ser a mãe do Messias", assegurou.

Entretanto, o Arcebispo advertiu que "a fé deve manifestar-se nas obras" e ser praticada diariamente "no lar, no trabalho, na vida pública e social, em todos os aspectos de nossa existência".

Em seu texto, o Cardeal convidou os fiéis "a viverem este Natal com gratidão ao Senhor e a celebrá-la em família com uma atitude realmente cristã", pois se trata "da celebração religiosa do aniversário de Jesus Cristo, nosso Deus e Senhor".

Indicou que nos lares católicos não deve faltar o Presépio, onde se pode "admirar e imitar a fé das diversas figuras do Presépio: Maria virgem e mãe, São José, que assumiu também por anúncio do anjo seu papel na história da salvação; os pastores e os reis magos, prostrados diante do menino de Belém em reconhecimento de sua grandeza".

Finalmente, depois de convidar à participação das Missas de 25 de dezembro e 1º de janeiro, o Arcebispo expressou sua proximidade àqueles que "se encontram sozinhos, ou tristes por algum acontecimento recente, os doentes e os presidiários, os irmãos que sofrem por algum problema grave, e" alentou-os "a abrir seus corações ao Senhor, e a deixar que Ele os encha de sua alegria, de seu amor, de sua fortaleza e da felicidade da fé".