O diretor da associação civil Direitos do Concebido e Reitor da Basílica do Guadalupe, Pe. Agustín Rivera, agradeceu aos 17 estados que modificaram suas constituições para blindar "a defesa da vida" e pediu aos legisladores das entidades restantes que façam o mesmo porque se trata de um tema de humanidade e princípios éticos.

Em declarações à imprensa, o sacerdote assinalou que se deve "passar a defesa do direito à vida da religião, já que isto tenta ser uma cortina de fumaça" para tirar peso à luta pela vida. "É uma falácia dizer que é algo religioso, pois o direito à vida é um princípio de ética do qual emanam outros direitos", afirmou.

O Pe. Rivera explicou que a Igreja não está a favor que se castigue penalmente quem aborta, mas que lhes seja brindado apoio para evitar esta tragédia. O sacerdote recordou que o aborto é um pecado mortal e que quem contribui à sua consumação fica excomungado. Entretanto, recordou que a Igreja não condena, mas que a mesma pessoa é quem com se separa da comunhão seu ato, mas se houver arrependimento "estão abertas as portas para o retorno". 

Atualmente no México blindaram o direito à vida os estados de Veracruz, Querétaro, Baja California, Chihuahua, Campeche, Colima, Puebla, Durango, Jalisco, Nayarit, Quintana Roo, Guanajuato, Yucatán, Sonora, Morelos, San Luis Potosí e Oaxaca.