O Arcebispo de Guadalajara (México), Cardeal Juan Sandoval Íñiguez, minimizou o impacto dos meios de comunicação da produção dirigida por Roland Emmerich, 2012, e recordou que ninguém sabe a data do fim do mundo, por isso subtraiu importância às "profecias" maias nas quais se fundamenta este filme.

Conforme informa Notimex, o Cardeal recordou que a Igreja Católica sempre afirmou que no futuro chegará o juízo final, mas ninguém sabe nem o dia nem a hora do mesmo.

"As pessoas já estão cansadas de espantos, anunciaram-se muitas vezes supostos fins do mundo e estes nunca chegaram, segundo as aparições da Fátima (diziam) que em 1960 se acabava mundo e não foi assim, logo que em 1982, outros (afirmaram) que no ano 2000", disse o Cardeal.

"Os maias fizeram seus calendários e deram suas predições, mas não eram donos do mundo e nem dos sinais de Deus", adicionou.

O interesse pelo filme 2012 e os maias é um "fenômeno de filme" e de "folclore hollywoodiano" inspirado em que os maias foram um povo misterioso com uma altíssima cultura, sobre tudo astronômica, disse o Arcebispo de Guadalajara

"A Igreja esteve constantemente dizendo o que assinala o Evangelho, que ninguém sabe a data do fim do mundo e que antes do fim todos os povos abraçarão a fé, ainda faltam muitos para que isso ocorra", assinalou.