O Arcebispo de La Plata, Dom Héctor Aguer, insistiu aos fiéis que reflitam na importância da Eucaristia e a atitude interior de quem comunga, que se reflete no exterior. Seja que se comungue na boca ou na mão, disse o Prelado, “as duas maneiras devessem transcrever a profunda fé, o amor, a devoção de quem comunga”.

Em sua recente reflexão televisiva, o Prelado recordou que é recomendável fazer uma “profunda reverência” antes de comungar para expressar também exteriormente “que efetivamente acreditamos e adoramos o Senhor”.

Dom Aguer disse que “quem recebe a comunhão na mão pode fazê-lo muito bem” mas advertiu que “às vezes, vemos pessoas que se aproximam para comungar levando o guarda-chuva, o casaco, a carteira pendurada do braço e se vão com a hóstia e não sabemos onde a levam quando está indicado que devem comungar diante do ministro que nos dá a comunhão”. Por isso expressou a necessidade de “revisar estas coisas”.

Seguidamente, o Arcebispo de La Plata explicou que “não está proibido comungar de joelhos” e que o ministro da Eucaristia “tem que respeitar o desejo da pessoa que comunga”. Assim, disse, “esta diversidade nos deve indicar que de qualquer modo nós devemos manifestar nossa profunda fé, nossa adoração, e nosso amor a Jesus Cristo no momento de comungar”.
O Prelado sublinhou logo que “a comunhão não é um momento qualquer no qual vamos pensando em qualquer outra coisa” e considerou neste aspecto que “até o porte pessoal, a maneira de vestir” também importam.

“Chama-me a atenção como as pessoas quando têm uma entrevista de trabalho ou assistem a um ato civil importante vão bem vestidos e com gravata e que para comungar aparecem em sandálias e bermuda. Ou senhoras que se aproximam da comunhão com o vestido com o que tomam sol no terraço”.

“Trata-se –concluiu– de tomar a sério o que fazemos ali, o que está ocorrendo ali. Devemos ter em conta esse acontecimento extraordinário de nossa comunhão com o Senhor vivo e ressuscitado que se entrega a nós para ser o alimento de nossa vida cristã deve manifestar-se também nos fatos e na formas exteriores”.