O presidente de Profissionais pela Ética (PPE) na Andaluzia, Miguel Gómez de Agüero, perguntou qual será "o verdadeiro interesse da futura lei" de eutanásia, pois não se entende por que se quer regular mais sobre legislações que já existem.

Gómez de Agüero fez esta pergunta no marco do debate do "Projeto de lei de direitos e garantias da pessoa no processo da morte", atualmente em fase de emendas no Parlamento de Andaluzia, Espanha, e aonde acudiram diversas organizações e instituições, como a PPE e o Conselho Andaluz de Colégios de Médicos.

PPE também informou que o médico especialista em cuidados paliativos, Álvaro Gándara, disse que embora existam algumas melhoras incluídas sobre anteriores redações do Projeto, há também "lacunas" como a não explicitação do direito à objeção de consciência do pessoal da área de saúde.

Além disso, pediu "definir a deontologia profissional e a boa prática médica como referências na toma de decisões médicas, demarcando o peso da vontade do paciente e evitando converter o médico em um simples executor da vontade do paciente".

Também solicitou "clarificar o papel e o processo de acreditação dos Comitês de Ética Assistencial" e "mencionar o respeito ao ideário dos centros de saúde".