Vários prefeitos italianos recolheram o rechaço da cidadania para a sentença do Tribunal Europeu de Direitos humanos que pretende obrigar a retirada de crucifixos das escolas públicas do país, e adotaram medidas sem precedentes para preservar o símbolo cristão.

Conforme informa o jornal Avvenire, o prefeito de Sezzadio na Alexandria, Pier Luigi Arnera, decidiu multar com 500 euros a quem remove algum crucifixo de um local público.

Arnera explicou que "a exposição do crucifixo, em lugares distintos aos centros de culto, não afeta a dignidade de alguns, porque é uma de nossas referências culturais".

Ao mesmo tempo em Sassuolo e Trapani as autoridades municipais adquiriram dezenas de crucifixos para distribuí-los entre todas as escolas.

Em Montegrotto Terme, Pádua, os avisos luminosos que costumam reproduzir mensagens oficiais luzem agora um crucifixo com a frase "Nós não o retiramos", e o prefeito de Assis, pediu que ademais do crucifixo, os escritórios públicos exponham um presépio.

Em Varesotto, um empreiteiro instalou no pátio de sua granja uma cruz de seis metros de altura e três de largura para mostrar sua indignação pela sentença de Estrasburgo.