Alguém pesquisa realizada pelo NC Report para o jornal La Razón revela que 58,4 por cento dos espanhóis se opõem a que as adolescentes de 16 anos possam abortar sem o consentimento dos pais; e 46 por cento se opõe a uma reforma da lei atual.

Com respeito à possibilidade de que as mulheres possam abortar legalmente, quase 30 por cento se opõe “absolutamente (ao aborto) em todos os casos”; outra terceira parte está de acordo com o aborto só “em casos justificados”, enquanto que solo 35,5 por cento apóia que se possa abortar dentro da lei em todos os casos.

Do mesmo modo, a maioria se opõe a que a pílula do dia depois possa ser obtidas nas farmácias sem necessidade de prescrição médica.

Por outro lado, a pesquisa revelou que para 41,1 por cento de espanhóis o principal motivo que leva a praticar um aborto é econômico e trabalhista; em segundo lugar (18,7 por cento), estão as razões sociais, familiares ou culturais; 17,4 por cento atribui o aborto a falhas nos métodos anticoncepcionais; e só 7,5 por cento acredita que a maior parte dos abortos se deve a razões médicas.

“La Razón” indicou que isto “contradiz a versão das clínicas abortistas, já que, de acordo com as estatísticas oficiais do Ministério de Saúde e Política Social, ao redor de 99 por cento das interrupções voluntárias da gravidez que se registram na Espanha se devem ao terceiro fator: risco físico ou psíquico para a saúde da mulher. Além disso, neste ponto são as mais jovens (entre os 18 e os 44 anos) as que mais atribuem a interrupção do gravidez a problemas econômicos”.

Do mesmo modo, o estudo revelou que 55,6 por cento dos espanhóis acredita que uma política de apoio à natalidade ajudaria a reduzir o número de abortos no país. Para a terceira parte dos consultados, o aborto é o fracasso das políticas para prevenir as gravidezes não desejadas.