Os trabalhos do Sínodo de Bispos para a África começaram esta manhã com uma oração solidária e uma forte chamada ao fim da violência na região dos Grandes Lagos.

Conforme informou Rádio Vaticano, na presença do Papa Bento XVI “e de 215 padres sinodais, o secretário geral do Sínodo Dom Nikola Eterovic, leu a carta dirigida aos bispos de Suam, Chad, República Centro-africana e República Democrática do Congo, cujas diocese nos últimos tempos foram vítimas de assassinatos de cristãos, inclusive crucifixões, em uma inusitada onda de violência que causou o deslocamento de famílias e populações inteiras”.

Na carta, os pais sinodais recordam que “o mandamento ‘Não matarás’ está inscrito no coração do homem, mas os responsáveis pelo derramamento de sangue inocente deverão prestar conta de seus atos”.

Segundo a emissora de rádio, “os trabalhos desta congregação se dedicaram exclusivamente à apresentação da lista unificada das propostas dos círculos menores, que de 282 foram agrupadas em 54 pontos, lidos nos quatro idiomas do sínodo, e propensos a emendas nas próximas duas sessões dos círculos menores. Nenhum dos temas expostos pelos padres sinodais ficou fora desta lista, inclusive a claridade e concreção das propostas não deixa lugar para confusões ou tergiversações”.