O Instituto Arquidiocesano da Bioética "João Paulo II", chamou os uruguaios a terem em conta o amparo da vida e a família ao momento de votar nas próximas eleições de 25 de outubro.

Em um comunicado publicado na imprensa local, o instituto assinalou que estes princípios não são verdades de fé, embora dela recebam uma nova luz, mas sim "estão inscritos na mesma natureza humana e, portanto, são comuns a toda humanidade".

"Estes princípios derivam simplesmente de uma reta compreensão racional do que é o ser humano, e são assinados e apoiados por uma grande quantidade de pessoas pertencentes a um amplo leque de posturas filosóficas, incluindo ateus, agnósticos" e membros de outras religiões, afirmou.

Nesse sentido, indicou que a Igreja presta uma atenção particular a estes princípios não negociáveis e intervém publicamente em sua defesa e promoção porque correspondem à dignidade humana.

"É por isso que, conscientes do que está em jogo nesta particular junta eleitoral para nosso país em relação com estes valores e princípios, exortamos a todos os católicos, e em geral a todas as pessoas preocupadas com realizar eticamente sua opção eleitoral, a tomar estas pautas como guia, com a certeza de estar assim contribuindo ao melhor futuro para nosso país", expressou.

Indicou que os uruguaios devem "julgar com sentido crítico as políticas concretas por sua maneira de encarar o problema global da vida humana no Uruguai", especialmente a defesa do direito à vida desde a concepção até a morte natural.

Do mesmo modo, chamou a apoiar aquelas propostas que defendam a família "apoiada no matrimônio estável de um homem e uma mulher e a coerência dessas propostas com a conseqüente visão da sexualidade humana e seu significado"; assim como a liberdade dos pais para escolher a educação de seus filhos.