WASHINGTON DC, 9 de out de 2009 às 18:01

Três presidentes de comissões da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) reiteraram que as leis que atualmente estão em debate no Congresso Nacional para a reforma de saúde impulsionada pela administração Obama ainda violam princípios essenciais quanto à defesa da vida e a objeção de consciência.

Em um recente comunicado de imprensa dado a conhecer pelos prelados se indica que a carta de 8 de outubro do Cardeal Justin Rigali, Presidente do Comitê de Desenvolvimento Humano, Dom William Murphy, Presidente do Comitê de Justiça Nacional; e Dom John Wester, Presidente do Comitê de Atividades Pró-vida e Imigração, assinala três aspectos fundamentais:

Que ninguém deve ser forçado a pagar ou a participar de um aborto, que a atenção de saúde deve ser pagável e disponível para os pobres e os mais vulneráveis; e que se deve responder às necessidades dos imigrantes.

Os prelados reiteraram sua disposição a trabalhar com o Congresso e a atual administração para uma verdadeira reforma de saúde, mas precisaram que "se a legislação final não incluir estes princípios, então não teremos outra opção que opor-nos à lei".

"Sinceramente esperamos que a legislação não deixe fora estes critérios. Entretanto, preocupa-nos ver que as emendas que protegem a objeção de consciência e que asseguram que o dinheiro dos contribuintes não seja usado para abortos sejam rechaçadas nas votações dos comitês" do congresso, afirmam os bispos.

A Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos defendeu a reforma de saúde durante décadas, indicaram e precisaram que "a tradição moral católica demonstra que a atenção da saúde é um direito humano básico, essencial para proteger a vida humana e a dignidade. A necessitada reforma de nosso sistema de saúde deve ser buscada de modo que sirva a esta vida e a dignidade de todos, mas nunca de forma que minem ou violem estes valores fundamentais.

"Trabalharemos –concluem– incansavelmente para remediar estes problemas cruciais e para ajudar a promover uma reforma real que claramente proteja a vida, a dignidade e a saúde de todos".

Mais informação (em inglês) www.usccb.org/sdwp/national/2009-10-08-healthcare-letter-congress.pdf