Em um claro atentado contra a liberdade religiosa, um diretor e um encarregado de esportes de uma escola secundária da Flórida foram processados por terem rezado para abençoar os alimentos em um almoço do colégio.

Em um almoço em honra de quem contribuiu à construção de umas instalações esportivas, o diretor da Pace High School, Frank Lay, pediu ao encarregado de esportes, Robert Freeman, que abençoara os alimentos. Os alunos não estavam presentes no momento da oração.

Para a American Civil Liberties Union (ACLU) esta oração constituía uma violação a uma ordem de uma corte, que esta mesma organização ajudou a redigir, depois de um julgamento no há algum tempo atrás tinha "acusado" alguns professores do condado de Santa Rosa de "aderir-se" à religião.

A citada ordem indica que "as autoridades escolares não devem oferecer nem participar de orações durante um evento escolar. Tampouco podem autorizar aos estudantes, grupos de estudantes ou a terceiros a incluírem orações, que estejam ou não programadas" para estes eventos.

Diante deste atropelamento, o congressista republicano J. Randy Forbes criticou a citada demanda em sua intervenção na Câmara. "Com essa ordem emitida por este juiz, o diretor não poderia pedir ao Presidente dos Estados Unidos que fale com a escola se é que o mandatário tivesse terminado, como ele costuma fazer, com a frase 'Deus abençoe a América'".

"É hora de que os americanos simplesmente digam: 'já basta'", alentou.

O Diretor Frank Lay e o encarregado de esportes, Robert Freeman da Pace High School no condado de Santa Rosa poderiam ser multados, enviados à prisão e inclusive poderiam perder seus benefícios de aposentadoria depois do julgamento que se inicia hoje.