O Movimento Cristão Liberação (MCL), denunciou que nunca como agora o totalitarismo comunista "tinha tido tanta cumplicidade cínica internacional", e afirmou que nem as perseguições ou ameaças amedrontarão aos cubanos porque é o amor à verdade o que fortalece a opção pela liberação da ilha.

Em uma mensagem por seu 21º aniversário, o MCL afirmou que quanto maior seja a desigualdade dentro da ilha, se fere a pessoa, a cultura, desterram-se os cubanos; "mas à sua vez, enquanto maior é em nós a fé e enquanto nos mova o amor na verdade por nosso povo, mais determinada é nossa opção pela liberação".

O texto recordou que em Cuba existe "um sistema opressivo" ante o qual aos cubanos resta "participar do teatro da mentira e da simulação, adaptar-se para sobreviver", escalar sob qualquer preço, ir ao cárcere, "lutar pelo pão cada dia com medo e sob perseguição", ou ir embora do país "com a laceração de famílias que seguem sofrendo a separação cruel dentro e fora de Cuba".

Entretanto, afirmou que "existe a opção da liberação", porque "todos somos filhos de Deus, fomos criados livres e irmãos". "Essa é a única fonte de todos os direitos e a incessante inspiração da liberação dos seres humanos. Por isso uma vez mais renasce a esperança", expressou o MCL.

Nesse sentido, destacou a importância do Projeto Varela, que "renasce e volta para as ruas, porque "‘os cubanos têm direito aos direitos’".

O MCL indicou que as mudanças que pedem os cubanos "não podem ser outra coisa que liberdade, direitos, reconciliação e justiça. Esse é o caminho da paz. Isso é Liberação".

"Por essa liberdade, por esses direitos para todos e não por outra causa, estão na prisão muitos de nossos irmãos do Movimento e outros cubanos. Não os esqueçam", manifestou.