O Ministério de Cultura do Brasil exigiu aos pró-vidas brasileiros comprometidos na 3º Marcha Nacional da Cidadania pela Vida que se realizou ontem em Brasília, a devolução dos recursos públicos cedidos para a mesma; no que constitui um atropelamento da parte do governo que ademais procedeu a bloquear a conta bancária dos mesmos.

A nota do Ministério assinala que "houve omissão de informação na apresentação do projeto, caracterizando uma burla", indicando que os pró-vidas não precisaram que a marcha era uma protesta contra as tentativas de despenalização do aborto.  

Esta informação, precisam os pró-vidas, é completamente falsa, pois tinham informado sobre as distintas ações culturais em defesa da vida "defesa da vida desde o início de sua existência e promover uma cultura de valorização da vida e da paz ", que tinham sido passadas pelo Ministério em seus detalhes técnicos e jurídicos.

"A Associação Estação da Luz espera que o Ministério da Cultura reconsidere a posição adotada, tendo em vista o respeito à ordem jurídica e à Constituição Brasileira – que garante a liberdade de expressão dos cidadãos –, adotando uma postura coerente com a pluralidade democrática".

Por sua parte o Movimento Nacional de Cidadania pela Vida – o Brasil sem Aborto (Brasil sem Aborto) repudiou este atropelamento do governo exigindo a devolução de 120 mil reais (60 mil dólares) e assinalou que "A atitude do ministro demonstra uma posição antidemocrática, pois nega o direito de manifestação de mais de 90% da população brasileira que defende a vida desde a sua concepção ".

Depois de reiterar que todas as atividades deste movimento, como a marcha de ontem, estão "previamente aprovadas técnica e juridicamente pelo Governo Federal", pró-vidas solicitam a ajuda dos católicos para fazer frente aos gastos realizados e à impossibilidade de utilizar a conta bloqueada pelo Ministério; através de um depósito solidário à conta corrente do grupo: Associação da Cidadania pela Vida (Adira) – Unibanco, agência 0635, conta corrente 155115-2.