O pai da britânica Fiorella Nash esteve detido em um cárcere de Malta nos anos 70' e foi liberado graças à Anistia Internacional (AI). Para Nash era um dever apoiar à organização mas há algum tempo decidiu suspender seus donativos devido ao apoio que AI dá ao aborto.

Conforme informa Religião Confidencial, "Fiorella Nash deve à Anistia Internacional a vida de seu pai. Durante muitos anos colaborou com a ONG, até que teve conhecimento de seu giro pró-abortista".

Como recorda a publicação, desde sua fundação pelo advogado católico inglês Peter Benenson, AI "foi uma das instituições de defesa dos direitos humanos mais apoiada por fiéis católicos e protestantes no Reino Unido. Até agosto de 2007, data em que AI manifestou sua intenção de fazer campanha pelo acesso ao aborto".

Desde que AI se alinhou com o aborto, muitos ferventes colaboradores suspenderam seu apoio por considerar que o abortismo é uma traição aos seus princípios.

"AI dirigiu sua última campanha contra o Governo da Nicarágua, ao qual acusa de ser responsável pela morte de mulheres grávidas e menores de idade por manter a proibição de abortar", adiciona a página Web.

Segundo Nash, que trabalha na Sociedade pelo Amparo das Crianças não nascidas, não pode ajudar a AI pela atitude abortista adotada por esta ONG. "Seus congressos sobre o tema só incluem apresentadores pró-abortistas, e evitam o debate aberto sobre a questão", indica.

Nash estava grávida quando AI expressou publicamente seu giro abortista. "Estava grávida do meu primeiro filho, e pensava: 'Quando meu pai se encontrava em uma situação de desproteção, eles o ajudaram. O que fazem agora pelos não nascidos igualmente desprotegidos?'"