O Presidente da Comissão Episcopal para a Família, Juventude e Leigos do Episcopado mexicano, Dom Rodrigo Aguilar Martínez, destacou a valentia dos quatorze estados que reformaram suas constituições para proteger a vida desde a concepção, e afirmou que esta postura foi "a contra-corrente" e tem quebrado os esquemas "porque em muitos âmbitos é politicamente incorreto".

"Aprecio e felicito aos que trabalharam nestas iniciativas em seus respectivos estados", expressou o Prelado, quem afirmou que esta "foi uma postura valente, em contra-corrente, quebrando esquemas do que em muitos âmbitos é politicamente incorreto".

Em declarações à imprensa, Dom Aguilar destacou que quem aprovou as reformas constitucionais não o fizeram "necessariamente desde uma postura de sua fé, pois se sabe que alguns o têm feito desde critérios científicos e jurídicos".

O também Bispo de Tehuacán explicou que a visão que se tenha da concepção parte do conceito que se tenha do ser humano. Indicou que enquanto a Igreja "parte de uma concepção do ser humano criado por Deus, e portanto a dignidade vem ao ser humano pelo fato de existir desde o momento da concepção (…) quem ataca [esta postura] sustenta um humanismo sem Deus".

Acrescentou que enquanto para estas pessoas "o fim justifica os meios" e todo avanço da ciência é importante e benéfico para o ser humano, a Igreja recorda que "o fim não justifica os meios e que não tudo o que é tecnicamente possível também é moralmente plausível".