MADRI, 21 de jul de 2009 às 14:37
O secretário geral de Profissionais pela Ética (PPE), Fabián Fernández del Alarcón, coincidiu com o ministro da educação, Ángel Gabilondo, em sua preocupação pelas recentes violações de meninas realizadas por adultos e meninos, mas lhe advertiu que é o relativismo moral promovido por Educação pela Cidadania (EpC) a causa fundamental destes terríveis sucessos.
"Estes terríveis fatos têm múltiplas causas mas a fundamental é o relativismo moral, a ausência de referências do que é o bem e do que é o mal e a carência de limites, especialmente nas relações sexuais", expressou Fernández del Alarcón.
Por isso, perguntou ao ministro Gabilondo se considera que o material do EpC recomendado por seu ministério, "e que incita à iniciação sexual de adolescentes de 12 anos é o mais adequado para a formação dos jovens".
"Que lhe parece que o manual de Educação para a Cidadania de 3º Ano da editorial McGrawHill (recorrido ante os tribunais por uma família andaluza) afirme em sua página 41 que a maior parte das chamadas ‘perversões sexuais’ carecem de sentido, pois, em último termo, não são mais que diferentes formas de conduta?", acrescentou.
O secretário geral do PPE advertiu que esta matéria pertence a "um entorno educativo que não oferece modelos de fidelidade, compromisso e desenvolvimento integral da pessoa; pelo contrário, prima a cultura do desejo por cima de tudo, algo que desumaniza e acaba convertendo os jovens em depredadores".
Por isso, pediu aos promotores da EpC fazer "uma autocrítica séria" e permitir "que todos nos impliquemos em formar pessoas sem intromissões ideológicas".