O Instituto de Bioética João Paulo II da Arquidiocese de Montevidéu questionou a aprovação na Câmara de Senadores de um projeto de lei que "permite implicitamente a destruição de embriões humanos para a obtenção de células mãe, pelo qual se viola o primeiro dos direitos humanos: o direito à vida".

Em seu artigo 4º., o projeto admite o uso científico de células embrionárias, cuja obtenção supõe a destruição de seres humanos concebidos.

"O uso de células-tronco embrionárias ou de células diferenciadas derivadas delas, que foram eventualmente providas por outros investigadores mediante a supressão de embriões ou que estão disponíveis em comércio, põe sérios problemas desde o ponto de vista da cooperação ao mal e do escândalo", adverte o Instituto.

O Instituto advoga por uma atenta reflexão sobre o tema que "impulsione os legisladores a retificarem o projeto de lei em questão, durante seu próximo tratamento na Câmara de Representantes, a fim de que não se introduza na ordem jurídica nacional um novo e grave atentado contra a dignidade humana".