Diante de certas críticas aparecidas em alguns jornais italianos sobre a pequena operação que se realizou ao Papa Bento XVI depois da leve fratura que sofreu na sexta-feira passada, o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, explicou que esta intervenção foi “a solução mais razoável e a melhor que se podia tomar e não existe motivo algum para estar preocupados”.

Depois de explicar que o Santo Padre presidirá a oração das Vésperas com os sacerdotes da diocese da Aosta e alguns representantes paroquiais esta sexta-feira 24 de julho; o Pe. Lombardi assinalou que “o tipo de intervenção realizado e suas modalidades foram decididas logo depois de uma atenta reflexão de pessoas competentes, tendo em conta –como é natural e justo– o conhecimento direto do paciente e as circunstâncias concretas”.

Em declarações à Rádio Vaticano, emissora da qual também é diretor, o sacerdote jesuíta precisou que as diversas opiniões expressas por alguns médicos nos meios italianos, opostos à intervenção praticada ao Santo Padre, são “de caráter um pouco teórico, no sentido que não podem ter em conta elementos determinantes do conhecimento direto do paciente, de sua situação e das circunstâncias nas que se encontra, que são elementos decisivos no caso de uma intervenção como a que se realizou”, pois não tiveram a oportunidade de ver o Pontífice, como sim o fez o pessoal do hospital da Aosta.  

Finalmente o Pe. Lombardi comentou que “podemos confiar plenamente que, nesta situação concreta, (a intervenção realizada) foi a solução mais razoável e a melhor que se podia tomar e não existe motivo algum para estar preocupados”.