Depois da pequena operação à qual foi submetido devido à leve fratura que tinha na mão direita; o Papa Bento XVI se recupera muito bem e está de bom humor, mas lamenta não poder escrever, “que era algo que desejava muito fazer nestes dias”, explica o P. Federico Lombardi, Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sede.

Conforme informa Rádio Vaticano, o sacerdote jesuíta assinalou que Bento XVI, quem atualmente tem 82 anos, recupera-se “muito bem, depois da pequena operação. Todos o viram sorridente e de bom humor. Sua condição geral se manifesta boa, sem nos deixar nenhuma preocupação particular, depois deste pequeno incidente. Naturalmente todos seguimos ao Papa com muitíssimo afeto e desejando que este pequeno incidente não tenha mais repercussões sobre suas férias e seu descanso”.

Do mesmo modo, disse o P. Lombardi, “o Papa está aprendendo a conviver com este pequeno gesso e com o pulso bloqueado, que, naturalmente, são uma coisa que condiciona um pouco a vida cotidiana. Em particular, condicionam ao Papa para escrever à mão, que é algo que ele desejava muito fazer nestes dias e que teve que, ao menos de certa forma, renunciar. Entretanto, em conjunto a situação é bastante alentadora: parece que o incidente pode considerar-se concluído”.

Sua agenda, acrescenta o presbítero, seguirá normalmente e como está previsto, amanhã domingo presidirá o Ângelus na localidade próxima de Romano Canavese, onde nasceu o Secretário de estado, Cardeal Tarcisio Bertone; e onde almoçará com alguns dos parentes do Cardeal e outros convidados.

Entre as inumeráveis mensagens de proximidade que chegaram para o Santo Padre, contam-se, por exemplo, o do Arcebispo de Madrid e Presidente da Conferência Episcopal Espanhola na que se lê que “o Cardeal Antonio Maria Rouco Varela, junto com seus bispos Auxiliares e toda a comunidade diocesana, manifestam sua proximidade e adesão ao Santo Padre, Bento XVI, e ao mesmo tempo, elevam sua oração ao Senhor pedindo sua pronta recuperação, e que lhe siga assistindo em seu serviço a toda a Igreja”.

Desde a Conferência Episcopal Italiana também se somou à afetuosa proximidade dos bispos, oferecendo as suas orações, assim como as de parte dos deputados italianos.