O Arcebispo de Havana, Cardeal Jaime Ortega, destacou a entrega pastoral do Pe. Mariano Arroio, assassinado na segunda-feira 13 na capital cubana, e cujo funeral se realizará esta sexta-feira na Catedral Metropolitana.

O sacerdote de 74 anos foi cruelmente assassinado na madrugada da segunda-feira. Seu cadáver, achado na casa anexa ao templo, foi entregue às autoridades da Igreja e logo será enviado à sua terra natal, Espanha. O Arcebispo de Havana, Cardeal Jaime Ortega, dispôs que o funeral seja esta sexta-feira na Catedral devido a "o extraordinário trabalho missionário, o zelo apostólico e entrega sacerdotal do falecido".

Por outro lado, no Chile, o Bispo de Copiapó, Dom Gaspar Quintana, celebrou uma Eucaristia pelo descanso do sacerdote e afirmou que sua trágica morte recorda a dimensão martirial da vida cristã. Muitas vezes, recordou, o seguimento a Cristo "exigiu um final violento, cruento, que abriu as portas da vida definitiva".

"Queremos pensar que o final da vida que teve o Pe. Mariano na ilha caribenha foi uma formosa culminação de sua entrega total a Cristo, seu Senhor, de seu serviço sacerdotal à Igreja, sua Mãe, e sua doação total e definitivas aos povos da nossa América", expressou.

Dom Quintana destacou que o Pe. Mariano foi um homem "cheio da caridade pastoral, que o fez fazer-se tudo para todos, na expressão de São Paulo. Próximo às pessoas, em especial os mais pobres e fracos. Sempre atento e generoso, disponível para as diversas tarefas que a diocese lhe encomendou".

O Pe. Mariano é o segundo sacerdote espanhol assassinado este ano em Cuba. Em 14 de fevereiro passado foi morto cruelmente o Pe. Eduardo de la Fuente, de 61 anos, quem se desempenhava como pároco em Santa Clara.