A plataforma E-Cristians denunciou "a nula responsabilidade deontológica" da Junta do Colégio de Médicos de Barcelona ao dar de alta o médico abortista Carlos Morín, apesar da proibição estabelecida para que ele exerça "qualquer ato médico de idêntica ou similar natureza" durante dois anos.

E-Cristians manifestou sua "mais enérgica protesta" pelas declarações do Secretário da Junta do Colégio de Médicos de Barcelona, Jaume Padrós, quem justificou que Morín foi dado de alta porque não viram vulneração de conduta ou porque "o juiz não decretou nenhum processo de inabilitação".

Ante isso, recordou que em 24 de janeiro de 2008 a Audiência Provincial de Barcelona ditou uma resolução onde estabelece que Morín tem "a proibição temporária de aproximação às clínicas investigadas e a proibição temporária de exercer qualquer ato médico de idêntica ou similar natureza durante um período de dois anos ou, em seu caso, por enquanto não conclua a instrução da causa e sem prejuízo de que fora mister sua prolongação".

E-Cristians assinalou que o Colégio de Médicos de Barcelona "conhece perfeitamente o conteúdo da resolução", que adverte que "no caso de que ele não observe e não cumpra estas medidas poderá impor-lhe (a Morín) a medida mais restritiva de prisão preventiva, assim como a possibilidade de incorrer em um delito de quebrantamento da medida cautelar".

A plataforma manifestou seu rechaço à decisão da Junta do Colégio Médico de Barcelona e advertiu que com suas manifestações, Padrós "induziu a uma vulneração do que estabelece a resolução ao indicar que o Dr. Morín não está submetido a nenhuma limitação de natureza judicial".