O grupo extremista muçulmano da Somália Al Shabaab, ligado ao Al Qaeda, decapitou na cidade meridional da Baidoa a sete pessoas "acusadas" de ser "cristãs" e "espiões", de acordo à observância da sharia, a severa lei corânica que no mundo islâmico também se aplica à vida civil.

De acordo ao que informa a agência AGI, Baidoa era até três anos atrás o lugar mais importante do governo de transição que em dezembro de 2006 retomou o controle da Somália com ajuda das tropas etíopes.

Agora o governo está cedendo cada vez mais terreno aos grupos integristas que estão aparecendo no país. Al Shabaab (que significa juventude, em árabe) já tinha decapitado a outras três pessoas na região no mês passado.

Este grupo extremista procura assumir o controle de todo o país no qual quer também aplicar a sharia da maneira mais radical possível, obrigando as mulheres a usar sempre o véu e amputando as mãos dos ladrões, afirma AGI.