Milhares de fiéis e originais se encontraram este meio-dia na Praça de São Pedro, no meio do intenso calor, para rezar o Ângelus Dominical com o Papa Bento XVI, quem ao introduzir a oração Mariana recordou que o sangue derramado por Cristo é a manifestação do amor fiel que Deus tem por todos os homens, e que como Ele o faz, ao mal se deve responder com amor infinito para vencê-lo.

O Santo Padre recordou que no passado “o primeiro domingo de julho se caracterizava pela devoção ao preciosíssimo Sangue de Cristo” e que “o tema do sangue, vinculado ao Cordeiro pascal, é de primária importância na Sagrada Escritura”.

“Da flagelação, até o ser atravessado no lado depois da morte na cruz, Cristo derramou todo seu sangue, qual verdadeiro Cordeiro imolado para a redenção universal”, adicionou o Pontífice.

Citando o livro da Gênesis recordou que “o sangue do Abel, assassinado pelo irmão Caim, grita a Deus desde a terra”. “Infelizmente –continuou– este grito não cessa, porque o sangue humano continua derramando-se pela violência, a injustiça e o ódio”.

“Quando aprenderão os homens que a vida é sagrada e pertence só a Deus? Quando compreenderá que todos somos irmãos? Cristo não respondeu ao mal com o mal, a não ser com o bem, com seu amor infinito. O sangue de Cristo é o objeto do amor fiel de Deus pela humanidade”, concluiu o Papa. Seguidamente rezou o Ângelus dominical, saudou em diversos idiomas e repartiu sua Bênção Apostólica.