O Papa Bento XVI autorizou hoje a publicação do decreto que reconhece o martírio do sacerdote alemão Georg Häfner, quem fora assassinado em 1942 por ódio à fé no campo de concentração de Dachau, na Alemanha.

Além deste sacerdote martirizado durante a Segunda guerra mundial na mãos dos nazistas, o Santo Padre autorizou a publicação do reconhecimento do martírio dos seguintes servos de Deus:

José Samsó i Elias, espanhol, sacerdote diocesano, pároco e arcipreste de Santa María de Mataró; nascido em 1887 e foi assassinado por ódio à fé em 1 de setembro de 1936 durante a perseguição religiosa na Espanha.

Teófilo Fernández da Legaria Goñi (no século Benjamim), e quatro companheiros, espanhóis, sacerdotes da Congregação dos Sagrados Corações (PICPUS), assassinados, por ódio à fé, durante a perseguição religiosa na Espanha em 1936.

Zoltan Ludvik Meszlényi, húngaro, (1892-1951), bispo auxiliar de Esztergom (Hungria), assassinado por ódio à fé em Kistárcsa.

O Papa também autorizou a publicação dos decretos que reconhecem as virtudes heróicas, um dos primeiros e mais importantes passos no processo de beatificação que reconhecem o heroísmo da vivencia da fé, a esperança e a caridade destes servos de Deus:

Engelmar Unzeitig (no século Huberto), sacerdote da Congregação dos Missionários de Mariannhill; nascido no Greifendorf (Moravia do Este) em 1911 e morto no Dachau (Alemanha) em 1945.

Ana María Janer Anglarill, espanhola, (1800-1885), fundadora do Instituto das Irmãs da Sagrada Família do Urgell (Espanha).

María Serafina do Sagrado Coração de Jesus Micheli (no século Clotilde), nascida em 1849 em Imer (Trento, na época Império austro-húngaro) e falecida em 1911 em Faicchio (Itália), fundadora do Instituto das Irmãs dos Anjos.

Teresa Manganiello, italiana, (1849-1876), laica, da Terceira Ordem de São Francisco.