Pais e filhos da Plataforma Portuguesa para a Liberdade de Educação saíram às ruas para informar e manifestar seu rechaço ante Educação para a Cidadania (EpC) por "o anacronismo que representam alguns de seus objetivos, contidos e –sobre tudo– critérios de avaliação em um sistema democrático".

O porta-voz da plataforma e representante dos pais dos alunos no Conselho Escolar do Instituto Espanhol de Lisboa, Javier Calderón, assinalou a organização HazteOir que a campanha realizada foi "só uma pequena sessão de aquecimento para no próximo ano".

"Então começará uma nova batalha na Primária e Secundária para tentar conseguir que as disciplinas de Educação para a Cidadania sejam um reflexo da pluralidade de pensamentos que há na sociedade", acrescentou.

Os manifestantes, que percorreram as ruas da Baixa lisboeta, exigiram "o respeito que deve dar-se a toda pessoa e à sua consciência em matérias tão delicadas como as que abordam estas disciplinas".

"E esse respeito que reclamamos para nós o reivindicamos para todos, para quem na atualidade rejeita esta EpC e para quem por agora não o faz, mas que bem poderiam manifestá-lo no futuro se um governo de outra cor política modificasse os currículos e neles tratasse de lhes impor princípios ideológicos e morais que não sejam acordes com suas convicções", adicionou o porta-voz.