O Vice-presidente do Instituto de Política Familiar (IPF), Mariano Martínez-Aedo, assinalou que o matrimônio segue sendo o estado civil majoritário dos espanhóis, entretanto, o divórcio rápido e os baixos salários dos solteiros têm feito que a porcentagem de matrimônios tenha descido de 62,3 a 57 por cento nos últimos 20 anos.

"O matrimônio segue sendo na atualidade o estado civil majoritário dos espanhóis, e isto, a pesar da queda de número de matrimônios nos últimos anos: Na Espanha existe quase 11 milhões de matrimônios na atualidade, o que supõe que 57 por cento dos espanhóis maiores de 16 anos estão casados", expressou recentemente Martínez-Aedo.

Entretanto, advertiu que esta cifra é menor que aquela de vinte anos atrás, quando a porcentagem de matrimônios era de 62,3 por cento. De uma vez, acrescentou, está aumentando o número de solteiros, divorciados e separados.

Explicou que esta situação se deve tanto ao divórcio rápido, como aos baixos salários que faz que os jovens permaneçam mais tempo solteiros e vivendo na casa de seus pais, algo que se agravou com a atual crise econômica.

Ante isto, o presidente do IPF, Eduardo Hertfelder, advertiu que enquanto as administrações sigam ignorando as imprescindíveis funções sociais que cumpre o matrimônio e a família, a porcentagem de divórcios e de espanhóis solteiros seguirão crescendo com todas as conseqüências que isso traz.