Leonor Tamayo, porta-voz de educação de Profissionais pela Ética (PPE), destacou que ao finalizar o presente curso, "ao menos 739 alunos não entraram em classe das disciplinas de Educação para a Cidadania (EpC)" e assinalou que Só estão obrigados a ingressar às aulas aqueles estudantes "que tenham sido afetados por alguma resolução judicial".

"Solicitamos dados e, ao finalizar o presente curso escolar, constatamos que ao menos 739 alunos não entraram às classes das disciplinas do EpC em todo o curso. Os casos mais chamativos som os de Andaluzia, onde não faltaram classe 200 alunos; em Madrid, 189 e na Comunidade Valenciana, 143", informou.

Recordou que a falha do Tribunal Supremo só afeta a quatro casos das 52 mil objeções apresentadas, algumas com caráter preventivo. Entretanto, expressou a PPE, "o Governo e seus terminais mediáticos quiseram virar a página assegurando que o tema EpC estava fechado e que todos os impedimentos deviam voltar às classes".

Tamayo explicou que no caso dos alunos de 4º ano que não ingressaram em classes do EpC, só se definirá em setembro. "Nosso sistema escolar é muito flexível e permissivo, toleram-se virtualmente todas as situações: não há razão para que não se encontrem vias de amparo aos impedimentos ao EpC em cada caso e em cada centro", indicou.

A porta-voz de educação indicou que desde o PPE "vamos seguir informando e assessorando os pais; se desejam objetar, informar-lhes-emos das conseqüências em cada caso, mas a decisão será deles. Embora certamente confirmamos que o ano que vem milhares de pais se objetarão”.