A Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), condenou o assassinato do Assessor Nacional do setor Juventude do Episcopado, P. Gisley Azevedo Gomes, morto no dia 15 de junho, "vítima da violência que desejava combater".

Em um breve comunicado, a CNBB expressou sua consternação pelo fato e manifestou sua confiança de que "o crime seja apurado com eficiência e os culpados punidos com justiça".

A agência Fides informou que no comunicado os bispos recordaram a Campanha de Fraternidade deste ano cujo tema é precisamente a Segurança Publica, por isso reafirmaram "a urgência de toda a sociedade se mobilizar para por fim à violência que ceifa vidas tão precocemente". Indicaram que o sacerdote de 31 anos "foi vítima da violência que ansiava combater".

Por sua parte, a Pastoral da Juventude recordou o trabalho desempenhado pelo P. Gisley, "seu empenho na luta pela juventude, de suas palavras valentes em defesa da vida e sobre tudo, do seu compromisso com a bandeira da justiça e a paz".

O sacerdote foi encontrado morto na terça-feira 16 de junho nas proximidades da Brazlândia, cidade satélite de Brasília. Natural de Morrinhos, entrou na Congregação dos Sagrados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo no dia 23 de janeiro do 2004. Foi ordenado em maio do 2005 e era assessor do Setor Juventude da CNBB.

Segundo as primeiras investigações, o Pe. Gisley foi vítima de um roubo.