Mari Carmen Domínguez, mãe de Olga Bejano, a pentapléxica mais famosa da Espanha falecida no último mês de dezembro, afirmou que graças aos livros que com esforço escreveu sua filha, quatro pessoas desistiram de suicidar-se.

"Só por essas pessoas valeu a pena que Olga escrevesse os livros", expressou a mãe no marco da apresentação do quarto livro da Olga, "Asas Quebradas" ou “Alas Rotas” em seu idioma original, publicado em Madrid.

Olga Bejano não podia ver, falar, mover-se nem respirar sem assistência. Necessitava de ajuda para tudo. Entretanto, com muita paciência pôde escrever quatro livros a base de leves ganchos de ferro que interpretava sua enfermeira.

Mari Carmen recordou que depois de escrever "Voz de Papel" e "Alma de cor salmão", começaram "a chegar dezenas de cartas ao princípio, e centenas passados uns meses, e milhares com os anos (…) entre essas cartas haviam pelo menos quatro que continham uma experiência vital que estremece: tinham pensado em desistir da vida e depois ler os livros de Olga manifestavam que tinham adquirido gosto pela existência".

Por isso, a mãe assegurou que a missão da Olga foi "aproximar às pessoas a Deus". "Não tenho dúvidas de que Deus a escolheu para essa missão e os frutos que ela deu são inumeráveis", expressou.

Mais informação sobre o quarto livro em espanhol, "Alas Rotas", em www.libroslibres.com