O Arcebispo de la Plata, Dom Héctor Rubén Aguer, alentou os fiéis a “fomentarem em nossas comunidades diocesanas o exercício da caridade”; e assinalou que esta tarefa “não pode faltar em nenhuma paróquia”.

Depois de assinalar que o mês de junho, mês do Sagrado Coração do Jesus, é considerado “Mês da caridade, no qual se realiza a Coleta Nacional da Cáritas”; o Prelado assinalou que a caridade deve estar guiada “pela fé e deve alimentar-se na oração para evitar o perigo do ativismo e de uma visão secularizada ou ideológica”.

Ao referir-se à Caritas, o Arcebispo assinalou que “não pode faltar em nenhuma paróquia; mais ainda, se deve pensar na maneira de pode que se estenda às capelas mais afastadas das sedes paroquiais e outras instituições da Igreja”.

“O serviço da Caritas se distingue qualitativamente da ação de qualquer instituição de beneficência; não é obra de mera solidariedade humana, mas sim de caridade divina. São Paulo o chama serviço sagrado, e afirma que seu fim não é só satisfazer as necessidades dos pobres, mas sim ao fazê-lo se dirige também a glorificar a Deus”, adicionou.

Do mesmo modo, o Prelado se mostrou consciente das dificuldades econômicas e materiais para levar a cabo este serviço; e assinalou que “corresponde à comissão arquidiocesana da Cáritas encarregar-se de procurar o necessário para que nas zonas mais provadas pela pobreza, a comunidade cristã possa exercer devidamente seu serviço de caridade; além disso, promover uma cooperação ativa entre as paróquias, de modo que as melhor dotadas ajudem às que carecem de meios suficientes para atender eficazmente aos pobres”.

Finalmente, D. Aguer expressou seu desejo de “suscitar o propósito de avaliar com lucidez e de retomar com renovado entusiasmo a diaconia da caridade em cada uma das comunidades da arquidiocese”.

“Sirva-nos de lema, de norma e estímulo esta outra expressão paulina, que podemos meditar fixando no Coração de Jesus os olhos iluminados de nosso coração: o amor de Cristo nos apressa”, concluiu.