A associação Profissionais pela Ética denunciou a difusão do “Sexpresan”,  "um material multimídia educativo para professores e alunos de secundária no qual se anima os menores a "explorarem seu corpo para aprender qual é o seu mapa do prazer".

"Se lhe parecer inadequado explicar ao seu filho de 2º ou 3º (educação secundária) que a sodomia é o coito anal, ou que lhe animem a explorar o seu corpo para aprender qual é seu mapa do prazer ou lhe digam que o aborto voluntário é uma decisão expressa da mulher para pôr fim na sua gravidez pode começar a preocupar-se porque estas expressões (acompanhadas, em alguns casos de imagens), são recomendadas pelo Ministério de Educação do Governo da Espanha no programa Educação para a Cidadania (EpC)", adverte o grupo.
O polêmico material "está dirigido tanto a professores como a alunos e inclui atividades interativas sobre diversidade sexual, iniciação às relações afetivo-sexuais, métodos anticoncepcionais e violência nas relações de casal".

"No compartimento de iniciação às relações afetivo-sexuais se mostram os mapas do prazer do corpo humano e as satisfações que estas relações proporcionam, contendo testemunhos de jovens que já tiveram sua primeira relação sexual", sustenta.

Do mesmo modo, o material respira a romper com "as características tradições da mulher e do homem" para acabar com a chamada violência de gênero.

"Em definitiva, o material que o Ministério de Educação propõe para impor o EpC se retrata à perfeição no Sexpresan. Agora já sabemos a quê se refere o Governo quando assegura que esta matéria escolar trata de direitos humanos, relacões inter-pessoais e educação afetivo-emocional", explica Fabián Fernández del Alarcón, Secretário Geral de Profissionais pela Ética.