No sábado 23 de maio duas mulheres morreram depois da explosão de uma bomba durante uma Missa na Igreja da Assunção em Dhobighat, localizada no Kathmandu, Nepal. Não há ainda um número preciso de feridos. Conforme indica Cáritas, haviam 150 pessoas no momento do atentado que teria sido perpetrado por extremistas hindus.

Depois do fato, o Diretor da Cáritas no Nepal, o Pe. Silas Bogatim, quem presidia a Eucaristia, assinalou que nós "nunca tivéssemos podido imaginar que alguém perpetraria um atentado tão covarde como este no qual mataram e feriram tanta gente. No Nepal, vivemos em harmonia religiosa e um grupo extremista está tratando de acabar com isto".

Acredita-se que o ataque, condenado pelo governo entrante, distintos partidos políticos, ativistas de direitos humanos e distintos grupos religiosos, foi realizado pelo grupo extremista hindu autodenominado "National Defence Army" (Exército de Defesa Nacional), já que se encontraram alguns de seus panfletos. Em julho do ano passado, estes terroristas disseram ter sido os responsáveis pelo assassinato de um sacerdote na zona leste do país.

O Pe. Bogatim também indicou que "estamos rezando publicamente para mostrar nossa solidariedade e a tolerância religiosa". "O ataque criou uma temor psico-social entre os cristãos para perturbar a harmonia religiosa no Nepal mas eles (os extremistas) nunca terão êxito".