A associação E-Cristians pediu ao Presidente José Luis Rodríguez Zapatero cessar a Ministra de Igualdade, Bibiana Aído, quem esta semana declarou em uma entrevista concedida à Cadeia SER que um feto de 13 semanas de gestação não é um ser humano.

Ao ser perguntada por um ouvinte sobre se um feto de treze semanas é um ser vivo, Aído respondeu: "Um ser vivo, claro, o que não podemos falar é de ser humano porque isso não tem nenhuma base científica".

Ante a polêmica suscitada no país, E-Cristians recordou que "a ciência atual através do descobrimento do DNA, e as tarefas de investigação desenvolvidas, deixou sentada a identificação de cada espécie através de seu rastro genético, de tal maneira que pode deduzi-la espécie a que pertence um ser vivo e, por conseguinte, suas características gerais, através de um pequeno resto biológico".

"À margem de qualquer consideração de filosofia e de crenças, a evidência científica indisputável é a seguinte: o feto, e antes o embrião engendrado por uma mulher, é um ser vivo que pertence à espécie humana. Do contrário se daria o absurdo que a espécie humana engendraria seres vivos inicialmente indetermináveis quanto a sua espécie. Se for praticada uma análise de DNA sobre o feto, este será o único resultado possível. Mais ainda, se for repetida a análise transcorridas 50, 80 anos depois de sua morte, o resultado será idêntico", adicionou e precisou que "neste sentido em nada se diferencia um feto da Ministra Aído, a ambos lhes supõe que pertencem à espécie Sapiens".

"As declarações da Ministra Bibiana Aído afirmando que se trata de um ser vivo não humano, que não é um ser humano, ou expressam uma falta tão extremada de conhecimentos que a faz incompatível com o exercício de sua alta responsabilidade, ou é possuidora de uma ideologia reprovável por perigosa, pelas repercussões sociais que possui tal forma de pensar. Precisamente, Europa já experimentou desgraçadamente quantos maus ocasionaram aqueles que distinguiram distintas qualificações para a vida humana", indicou.