O Presidente do Departamento de Responsabilidade cristã e Cidadania da Conferência Episcopal da Inglaterra e Gales (CEIG), Dom Peter Smith, precisou que permitir "a assistência ao suicídio assistido seria um ato perverso", ante o próximo debate sobre este tema que a Câmara dos Lordes tratará em junho.

Conforme indica o L'Osservatore Romano, o também Arcebispo de Cardiff assinalou que existem normas que protegem as pessoas vulneráveis daqueles que promovem o suicídio. Por isso, as emendar "como se sugere, para permitir a assistência ao suicídio assistido seria um ato perverso. Isto produziria uma lei que avance em direções contraditórias, pois por um lado proibiria contribuir ao suicido mas por outro permitiria que este possa ser assistido".

Ante esta situação, precisa, "a legalização da assistência ao suicídio é um argumento complexo e controvertido que não se pode resolver com a emenda a uma lei de amplas filas pensada para outros propósitos".

Finalmente o Prelado precisou que "os argumentos para a legalização do suicídio assistido não se relacionam somente com a consciência ou a moralidade. Existem graves instâncias de segurança que o Governo como responsabilidade deve proteger".

Semana da Família

Estas declarações de Dom Smith se dão quando na Inglaterra a CEIG decidiu lançar a Semana da Família do 25 ao 31 de maio, titulada "O Lar é um lugar santo".

À respeito, o novo Arcebispo do Westminster, Dom Vicente Nichols, assinala que esta iniciativa do Episcopado poderia ajudar às famílias a compreenderem e apreciarem a presença de Deus em meio delas. "Para muitos de nós o lar é o lugar onde estão os fundamentos de nossa fé. A casa é o lugar onde aprendemos a compreender o que significa a fé em nossa vida cotidiana", explicou.