O Partido Alternativo Espanhol (AES), exigiu ao Governo retirar a medida que libera a venda da pílula do dia seguinte sem receita médica, pois “viola o direito dos pais a velar pela saúde de seus filhos e põe em perigo a saúde de meninas e adolescentes”.

“A decisão do governo de dispensar sem controle médico pílulas abortivas, usualmente conhecidas como Pílulas do Dia Seguinte, constitui um avanço mais na expansão da cultura da morte”, advertiu em um comunicado.

Do mesmo modo, indicou que o fato que possam ser subministradas a menores “constitui uma violação do direito dos pais a velar pela saúde de seus filhos” e “mostra qual é a ordem de prioridades do executivo na hora de enfrentar os problemas que afligem os espanhóis”.

“Esta decisão é a conseqüência lógica de um processo que se iniciou com a autorização deste tipo de fármacos pelos governos populares, continuou com a distribuição das pílulas gratuitas por parte das prefeituras, com horários específicos em centros de saúde e dispensários –prefeituras governadas por populares e socialistas- incluindo menores, e se fecha com esta medida”, assinalou.

O AES advertiu que esta medida não contribui a diminuir o número de abortos ou de gravidezes não desejadas, mas sim os incrementa “sem que constem na fria estatística da morte”.

Também recordou que estes fármacos têm conseqüências secundárias, como no caso do levonorgestrel, e que são “descritos na ficha técnica facilitada pelo fabricante, fazendo-o incompatível com sua distribuição sem controle médico”. É uma irresponsabilidade “permitir o livre acesso, sem a avaliação prévia e a conseguinte receita de um facultativo”, assinalou.

“AES, em defesa da vida, exige não só a retirada da medida, mas também a proscrição deste tipo de fármacos”, expressou o texto.