A Conferência Episcopal do Congo emitiu uma mensagem no qual denunciou, como o fez Bento XVI em sua recente visita a África, que o uso do preservativo "constitui não só uma desordem no plano ético, mas também e sobre tudo é a prova da banalização da sexualidade em nossa sociedade" já que "incentiva a enfermidade, agrava o problema" da AIDS e favorece a libertinagem sexual.

No texto assinado pelo Presidente do Episcopado congolês e o Bispo de Tshumbe, D. Nicolas Djomo Lola, os prelados expressam sua dor pelos ataques de "alguns meios de comunicação para criar voluntariamente confusão tirando fora de contexto as palavras do Papa sobre a AIDS que constituem o ensino habitual da Igreja Católica".

Os bispos precisam também que "na verdade a mensagem de Bento XVI que escutamos com alegria nos reforça em nossa luta contra o HIV/AIDS. Dizemos não ao preservativo! Seu uso constitui não só uma desordem no plano ético, mas também e sobre tudo é a prova da banalização da sexualidade em nossa sociedade. Em vez de frear a enfermidade, e sem oferecer uma segurança total, exaspera o egoísmo humano, agrava o problema, favorece o debandar-se aos instintos sexuais e arranca da sexualidade suas funções simbólicas e religiosas".

"por que então –questionam os prelados– esta polêmica borrascosa causou comoção sobre algo que constitui um nobre ensino da Igreja e que o Santo Padre, com valor e amor, recordou a seus irmãos da África?".

Seguidamente os bispos do Congo precisam que "é este esforço forte e determinado do qual fala o Papa Bento XVI, que é indispensável para o homem de hoje, se queremos ajudar à humanidade a não entrar na decadência".

Finalmente os prelados assinalam que "somente uma liberdade que não se rende ao sem sentido do desejo, à cegueira do próprio egoísmo e a tirania da conveniência do momento, pode contribuir a fazer o homem mais nobre e mais responsável por seus atos, na perspectiva de um futuro melhor".