O vice-presidente do Instituto de Política Familiar (IPF), Mariano MartínezAedo, assinalou que é urgente que as administrações públicas implementemmedidas para incentivar os jovens a contrair matrimônio, pois a crise econômicamais os salários insuficientes fazem que os espanhóis atrasem a idade decasar-se.

Segundodados difundidos pelo IPF, “nos últimos 10 anos, atrasou-se o acesso aomatrimônio em mais de 3 anos, de maneira que os homens passaram a casar-se a umamédia de idade de 29,7 anos em 1997 e na atualidade, se casam aos 33,04 anos, mostrandoum atraso de 3,3 anos”. No caso das mulheres se passou “dos 27,6 anos em 1997 a30,7 anos no ano 2007, o que evidencia um atraso de 3,1 anos”.

MartínezAedo indicou que são sobre tudo os condicionantes econômicos e trabalhistas osque impedem os espanhóis contrair matrimônio à idade a que desejam. “Existe noscasais um déficit de liberdade importante para poder casar-se na Espanha” demaneira que “as administrações não estão garantindo o direito a contrairmatrimônio”, afirmou.

Ovice-presidente do IPF assinalou que isto também traz conseqüências na taxa denatalidade, “já que, exceto no caso dos nascimentos extra-matrimoniais, se estáoriginando um atraso na natalidade, uma redução nas possibilidades biológicaspara ter filhos e portanto, um menor número de filhos”.