O Presidente da Conferência Episcopal de Nicarágua, Dom Leopoldo Brenes, advertiu que uma possível descriminalização do aborto terapêutico “seria um retrocesso” e uma ofensa ao povo católico que opta pela vida da concepção.
Em declarações recolhidas pela imprensa, o Prelado indicou que “é triste que esta situação se dê quando toda a população nicaragüense apresentou 150 mil assinaturas ao Parlamento”.
O Arcebispo lamentou que existam organismos interessados em promover uma cultura de morte. Indicou que de prosperar a descriminalização do aborto terapêutico, os bispos tomarão em seu momento suas próprias medidas.
Por sua parte, o Bispo da Diocese de Granada, Dom Bernardo Hombach, denunciou que existe um projeto de resolução na Corte Suprema de Justiça favorável a descriminalizar este tipo de aborto.
Finalmente, o vice-presidente do Episcopado, Dom Abelardo Mata, declarou ao Novo Jornal que o Governo quer dirigir o tema do aborto terapêutico como algo político e considerou que “o pensamento do povo se joga fora por uma junta política”.