Grupos pró família rechaçaram um plano do condado de Oxfordshire –que poderia estender-se logo a todo o país- para que as escolares possam pedir ilimitadamente doses da pílula do dia seguinte através de uma mensagem de texto de um telefone móvel, sem o consentimento de seus pais.
O plano, que começará em julho, permitirá que as escolares de seis colégios de Oxfordshire (sul da Inglaterra) possam solicitar a pílula do dia seguinte através de um SMS (mensagem de texto).
Embora as autoridades justificaram o programa alegando que procura reduzir os gravidezes precoces, Norman Wells, diretor do Family Education Trust, advertiu que estão cometendo um “triste engano” porque a evidência científica internacional demonstra que facilitar o consumo da pílula do dia seguinte, “não marca a mais mínima diferença na taxas de gravidez e aborto”.
Segundo Wells, “a evidência confirma que ao colocar a pílula do dia seguinte a disposição das meninas menores de idade em estrita confidencialidade, piorariam as coisas ao alentá-las ser sexualmente ativas quando não o teriam considerado”.
Por sua parte, Andrew Lansley, porta-voz dos conservadores em temas de saúde, advertiu que este plano com muito risco danifica a mensagem de que a pílula do dia seguinte deveria ser usada em emergências e não cotidianamente.