O Bispo de Calahorra e Calzada-Logroño, Dom Juan José Omella, assinalou este 25 de março, durante a jornada pelo direito à vida, que os políticos não deveriam promover o aborto, senão proporcionar ajuda às mulheres em necessidade.

“Devemos exigir aos políticos que nos representem que não favoreçam o aborto e reclamar às instituições públicas ajudas para a mulher grávida”, disse Dom Omella durante a homilia que pronunciou na quarta-feira à tarde na Missa celebrada na catedral de Logroño.

Previamente, o Prelado tinha assistido a uma concentração com motivo da Jornada pela Vida, que congregou a um milhar de pessoas.

“Cabe-nos, como Igreja, oferecer espaço de acolhida, orientação e apoio a mulheres que podem pensar no aborto”, disse o Prelado, quem advogou além por “trabalhar para que entre os meninos e os jovens se promova uma autêntica educação sexual, uma humanização do sexo, que o livre de seu banalização e que não consiste em uma instrução para evitar gravidezes e para o prazer pessoal”, senão que deve ser “uma verdadeira escola de aprendizagem de amor no respeito do outro”.

“Estou convencido de que, em um tempo não longínquo, a história nos censurará pela prática abortista, por esta cultura da morte que se está impondo em nossas sociedades avançadas", assinalou Dom Omella.

O Bispo animou aos fiéis a “avançar com passo decidido em defesa da vida e dos seres mais inocentes” e a defender a vida em todos seus estádios: “desde antes de nascer, da fecundação e a concepção, do primeiro momento e, depois de nascer, até o dia de nossa morte natural”.

O Prelado chamou logo aos fiéis a “empregar-se a fundo para que a vida não seja mercantilizada nem trivializada nem destruída, mas protegida e defendida em todo momento e em todo lugar”.

Finalmente, Dom Omella fustigou a proposta de lei para “poder abortar livremente dentro de uns prazos e permitindo fazê-lo sem o consentimento dos pais a partir dos 16 anos, por isso já não será, pois, delito abortar, já não será delito matar a seres indefesos”.