Cerca de 50 organizações cidadãs em Puebla defenderam a reforma constitucional impulsionada neste estado para proteger o direito à vida da concepção até a morte natural, evitando desta maneira que prospere qualquer iniciativa a favor do aborto e a eutanásia.
Em declarações à imprensa, Reyna Suárez, da Associação pela Vida; e Patricia Segaib, da Associação Força do Futuro, destacaram a iniciativa legislativa porque desta maneira se blinda a Constituição de Puebla a favor da vida.
Do mesmo modo, rechaçaram que dita reforma seja inconstitucional, tal como assinalam grupos abortistas que, indicaram os pró-vida, tentam, entre outras coisas através de uma forte pressão mediática, “confundir à sociedade poblana com um falso debate”.
As representantes se referiram às afirmações abortistas de que a reforma constitucional vai contra a sentença dada pela Suprema Corte de Justiça da Nação, que tempo atrás avaliou a descriminalização do aborto no DF até as doze semanas de gestação.
A sentença da Corte, lembraram as pró-vida, resolveu sobre a legalidade da reforma no DF, mas não sobre o conteúdo; dando a outros estados mexicanos a faculdade de legislar em plena liberdade sobre este tema.
Do mesmo modo, explicaram que a reforma constitucional mantém as exceções de lei, quer dizer, que a vida humana deve ser protegida do momento da concepção até a morte natural, salvo os casos de violação, má formação do feto ou quando correr perigo a vida da mãe.